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novembro 1997
Fotógrafo: Bob Wolfenson
Edição: Ariani Carneiro
Produção: Florise Oliveira e Silvia Costanti
Cabelo e maquiagem: Duda Molinos
Fiquei nervosa. Uma sensação de impotência. É que era eu quem
estava tirando a roupa, não uma personagem. Ser fotografada não é fácil e tem
um quê de exibicionismo, de se sentir bela. Até me perfumava! Posar nua
legitimou minha força feminina. No meio do ensaio fiquei com vontade de chorar
– e acabei chorando mesmo.
Mylla Christie
A camponesa ou a madame. Mylla em Londres, novembro de 1997
nunca mais foi o mesmo após as bancas receberem um exemplar histórico. Ela era
uma das estrelas mais pedidas pelos leitores e como não poderia ser diferente,
foi recebida por uma megaprodução. O cenário era surreal e Mylla sabia o que
queria. Ela queria entrar para a história e não fazer feio, e claro que não
fez. Até uma discussão com o fotógrafo foi necessário, autoritária, queria
tomar conta de tudo. Virou arte – a foto em que está com lágrimas borradas nos
olhos, um dos grandes momentos da edição. Após baixar a guarda, foi dirigida pelo
experiente fotógrafo Bob Wolfenson e se entregou as personagens. Foram várias,
a Inglaterra de Shakespeare apaixonou-se pela nossa sardentinha mais desejada
do país. Como dizia a chamada de capa: Magnifico!
Neto Milani
A majestosa nudez de Mylla parece uma edição de aniversário,
de tão luxuosa que é, Bob Wolfenson inspirado aqui, um ensaio que seria na
Escócia, acabou sendo na Inglaterra e ficou uma obra de arte da fotografia.
Leo Carelli
O ensaio se divide em dois atos: uma simples camponesa e uma
mulher fatal. Nos dois atos fotógrafo e modelo entregam tudo e trazem mais uma
obra arte para o nu brasileiro.
Thiago Ranniere
E pensar que aquelas lágrimas que vimos em algumas fotos
foram reais... Bob e Mylla não se deixaram abalar e entregaram um clássico.
Acho que esse foi até hoje o melhor papel da Mylla! O ensaio parece uma atuação, uma personagem
Victor Bergami
O ensaio de Mylla Christie tinha um planejamento muito bem
determinado e com uma proposta que poucas estrelas tiveram em 40 de Playboy, ou
seja, Mylla foi privilegiadíssima e isso é um fator difícil, mas nos anos 90
tivemos muitas estrelas que foram planejadas de uma forma além do normal, sendo
assim Mylla foi até a Inglaterra e levou junto o renomado fotógrafo Bob
Wolfenson e a produtora Ariani Carneiro. Na minha opinião o cenário escolhido
com cara do século retrasado foi um dos mais incríveis que eu já vi na história
da revista e tudo foi muito bem pensado em poucos dias e o talento do fotógrafo
engrandeceu quando sabia mesclar a beleza de velhas igrejas, casarões, carros e
ruas com a beleza mítica de Mylla Christie que fez-se uma personagem de uma
forma incrível. Foram incríveis 29 fotos e todas elas com uma qualidade
gigantesca, poderia ser até meu ensaio favorito, mas só perdeu por detalhes
muito pequenos. Algumas dessas fotos são escolhidas como uma das melhores de
todos os tempos.
Anderson Silva
A primeira foto do ensaio pra mim é a foto mais linda de toda
a história da revista, as idas e vindas entre a camponesa e a mulher dos tempos
atuais, eu diria que é um ensaio perfeito, fora o backstage caótico com a Milla
e o Bob. Tudo incrível
Paulo Sousa
Sou apaixonado demais neste ensaio, o abre, as cores, as
caras e bocas, a amarração, o cenário, ela correndo ... tudo é muito bonito.
Fernando Mourac
Uma das estrelas mais pedidas pelos leitores fez, na minha
humilde opinião, o melhor e mais lindo ensaio da história... A começar pela
beleza impecável da estrela, originalidade das fotos, fotógrafo mega inspirado
e uma locação sensacional. Juntando tudo isso resultou nesse ensaio, com fotos
belíssimas que poderiam facilmente serem emolduradas, Fotos em P&B,
closes... Mylla se mostrou uma mulher forte e frágil ao mesmo tempo (como na
foto em que ela chora), correu nua pelos jardins, ficou amarrada numa mesa e
numa cama, essa mesma cama onde foi feita a foto mais linda e perfeita de
todas: aquela em que está deitada com as pernas por entre as grades, mostrou
cada pintinha do seu lindo corpo. Fez bonito e bem feito, foi memorável. Ensaio
digno de orgulho para a estrela, para o fotógrafo, para toda equipe que
trabalhou nele e, é claro, para nós colecionadores.
Tiago Coati
Mylla no auge de sua beleza e Bob entregaram fotos incríveis,
sejam as em ambiente externo (delicadas e poéticas) como as em ambiente
interno, mais sexuais e eróticas. Essa junção faz desse ensaio um dos melhores
da revista.
Iuri Moura
Mylla e Bob, ta aí uma combinação mais que perfeita. Apesar
de todo atrito que ocorreu durante a produção do ensaio com Mylla e Bob, ambos
nos presentearam com um verdadeiro clássico. A Inglaterra de Shakespeare nunca
mais foi à mesma. O ensaio é de uma beleza e qualidade indiscutível, poético,
ousado, romântico e único. Apesar de Mylla não curtir relembrar muito esse
ensaio, com certeza é relembrado e com muito carinho por nós colecionadores. E
Mylla, Nelson Rodrigues estava errado, pois toda nudez nunca será castigada, e
sim aclamada!
Danilo Colecta
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