19 maio 2025

MYLLA CHRISTIE, CONFIRA CADA PINTINHA

 


novembro 1997
Fotógrafo: Bob Wolfenson
Edição: Ariani Carneiro
Produção: Florise Oliveira e Silvia Costanti
Cabelo e maquiagem: Duda Molinos


Fiquei nervosa. Uma sensação de impotência. É que era eu quem estava tirando a roupa, não uma personagem. Ser fotografada não é fácil e tem um quê de exibicionismo, de se sentir bela. Até me perfumava! Posar nua legitimou minha força feminina. No meio do ensaio fiquei com vontade de chorar – e acabei chorando mesmo.

Mylla Christie


A camponesa ou a madame. Mylla em Londres, novembro de 1997 nunca mais foi o mesmo após as bancas receberem um exemplar histórico. Ela era uma das estrelas mais pedidas pelos leitores e como não poderia ser diferente, foi recebida por uma megaprodução. O cenário era surreal e Mylla sabia o que queria. Ela queria entrar para a história e não fazer feio, e claro que não fez. Até uma discussão com o fotógrafo foi necessário, autoritária, queria tomar conta de tudo. Virou arte – a foto em que está com lágrimas borradas nos olhos, um dos grandes momentos da edição. Após baixar a guarda, foi dirigida pelo experiente fotógrafo Bob Wolfenson e se entregou as personagens. Foram várias, a Inglaterra de Shakespeare apaixonou-se pela nossa sardentinha mais desejada do país. Como dizia a chamada de capa: Magnifico!

Neto Milani


A majestosa nudez de Mylla parece uma edição de aniversário, de tão luxuosa que é, Bob Wolfenson inspirado aqui, um ensaio que seria na Escócia, acabou sendo na Inglaterra e ficou uma obra de arte da fotografia.

Leo Carelli


O ensaio se divide em dois atos: uma simples camponesa e uma mulher fatal. Nos dois atos fotógrafo e modelo entregam tudo e trazem mais uma obra arte para o nu brasileiro.

Thiago Ranniere


E pensar que aquelas lágrimas que vimos em algumas fotos foram reais... Bob e Mylla não se deixaram abalar e entregaram um clássico.

Thiago Casagrande

Acho que esse foi até hoje o melhor papel da Mylla! O ensaio parece uma atuação, uma personagem

Victor Bergami


O ensaio de Mylla Christie tinha um planejamento muito bem determinado e com uma proposta que poucas estrelas tiveram em 40 de Playboy, ou seja, Mylla foi privilegiadíssima e isso é um fator difícil, mas nos anos 90 tivemos muitas estrelas que foram planejadas de uma forma além do normal, sendo assim Mylla foi até a Inglaterra e levou junto o renomado fotógrafo Bob Wolfenson e a produtora Ariani Carneiro. Na minha opinião o cenário escolhido com cara do século retrasado foi um dos mais incríveis que eu já vi na história da revista e tudo foi muito bem pensado em poucos dias e o talento do fotógrafo engrandeceu quando sabia mesclar a beleza de velhas igrejas, casarões, carros e ruas com a beleza mítica de Mylla Christie que fez-se uma personagem de uma forma incrível. Foram incríveis 29 fotos e todas elas com uma qualidade gigantesca, poderia ser até meu ensaio favorito, mas só perdeu por detalhes muito pequenos. Algumas dessas fotos são escolhidas como uma das melhores de todos os tempos.

Anderson Silva


A primeira foto do ensaio pra mim é a foto mais linda de toda a história da revista, as idas e vindas entre a camponesa e a mulher dos tempos atuais, eu diria que é um ensaio perfeito, fora o backstage caótico com a Milla e o Bob. Tudo incrível

Paulo Sousa


Sou apaixonado demais neste ensaio, o abre, as cores, as caras e bocas, a amarração, o cenário, ela correndo ... tudo é muito bonito.

Fernando Mourac


Uma das estrelas mais pedidas pelos leitores fez, na minha humilde opinião, o melhor e mais lindo ensaio da história... A começar pela beleza impecável da estrela, originalidade das fotos, fotógrafo mega inspirado e uma locação sensacional. Juntando tudo isso resultou nesse ensaio, com fotos belíssimas que poderiam facilmente serem emolduradas, Fotos em P&B, closes... Mylla se mostrou uma mulher forte e frágil ao mesmo tempo (como na foto em que ela chora), correu nua pelos jardins, ficou amarrada numa mesa e numa cama, essa mesma cama onde foi feita a foto mais linda e perfeita de todas: aquela em que está deitada com as pernas por entre as grades, mostrou cada pintinha do seu lindo corpo. Fez bonito e bem feito, foi memorável. Ensaio digno de orgulho para a estrela, para o fotógrafo, para toda equipe que trabalhou nele e, é claro, para nós colecionadores.

Tiago Coati


Mylla no auge de sua beleza e Bob entregaram fotos incríveis, sejam as em ambiente externo (delicadas e poéticas) como as em ambiente interno, mais sexuais e eróticas. Essa junção faz desse ensaio um dos melhores da revista.

Iuri Moura


Mylla e Bob, ta aí uma combinação mais que perfeita. Apesar de todo atrito que ocorreu durante a produção do ensaio com Mylla e Bob, ambos nos presentearam com um verdadeiro clássico. A Inglaterra de Shakespeare nunca mais foi à mesma. O ensaio é de uma beleza e qualidade indiscutível, poético, ousado, romântico e único. Apesar de Mylla não curtir relembrar muito esse ensaio, com certeza é relembrado e com muito carinho por nós colecionadores. E Mylla, Nelson Rodrigues estava errado, pois toda nudez nunca será castigada, e sim aclamada!

Danilo Colecta

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